" Almas, que um dia no meu peito ardente
Derramaram dos sonhos a semente,
Pessoas que eu amei!
Anjos louros do céu! Virgens serenas!
Madonas, Querubins ou Madalenas!
Surgi! Aparecei!
Furtivos passos morrem no lajedo
Resvala a escada do balcão discreta
Matam lábios os beijos em segredo
Afoga-me a surpresa, o pranto e o medo
A cruz de angústia, que meu ser arrasta
Se tudo recusa-me o fadário
Na hora de expirar, juro que basta,
Morrer beijando a cruz do teu rosário
A orgia qua a mantilha te arregaça
Enche a noite de horror, de mais horrores
É sangue, que referve-te na taça
É sangue, que borrifa-te essas flores"
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