domingo, 17 de abril de 2011

Um ataque de sinceridade...

"It won't be easy, you'll think it strange
When I try to explain how I feel
That I still need your love after all that I've done
You won't believe me
All you will see is a girl you once knew
Although she's dressed up to the nines
At sixes and sevens with you
I had to let it happen, I had to change
Couldn't stay all my life down at heel
Looking out of the window, staying out of the sun
So I chose freedom
Running around trying everything new
But nothing impressed me at all
I never expected it to
Don't cry for me
The truth is I never left you
All through my wild days
My mad existence
I kept my promise
Don't keep your distance
And as for fortune, and as for fame
I never invited them in
Though it seemed to the world
They were all I desired
They are illusions
They're not the solutions they promised to be
The answer was here all the time
I love you and hope you love me

Have I said too much?
There's nothing more
I can think of to say to you
But all you have to do is look at me
To know that every word is true"

sábado, 16 de abril de 2011

Não quero essa foto fora da página

De suicídio

"...nenhum som me importa
afora o som do teu nome que eu adoro.
E não me lançarei no abismo,
e não beberei veneno,
e não poderei apertar na têmpora o gatilho.
Afora
o teu olhar
nenhuma lâmina me atrai com seu brilho"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

De equilíbrio

"Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso..."
"Comecei uma listinha de sentimentos dos quais não sei o nome. Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto - como se chama o que sinto? A saudade que se tem de pessoa de quem a gente não gosta mais, essa mágoa e esse rancor - como se chama? Estar ocupada - e de repente parar por ter sido tomada por uma súbita desocupação desanuviadora e beata, como se uma luz de milagre tivesse entrado na sala: como se chama o que se sentiu?"

"Sou cada pedaço infernal de mim."

"Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão."

"Já que sou, o jeito é ser."

De acusação

"Jamais lhe virarei a cara, embora você só mereça desprezo, mas lhe enfrentarei com um olhar límpido como minha consciência e um leve sorriso no canto da boca."

Pra última paçoca da quermesse

"Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!"

Da comédia dos erros

"Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!"

Da liberdade

"Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo."

sábado, 9 de abril de 2011

Todos os caminhos pertencem à Rainha Vermelha

"Não é a toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido o caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei."

"A vida está me doendo"

"Eis o limite das minhas possibilidades"

Da sinceridade

"Ser "sincera"?! Relativamente sou. Não minto para formar verdades falsas. Mas usei demais as verdades como pretexto pra mentir."

Da vida

"Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra?!"

De trágico

"Eu antes vivia de um mundo humanizado, mas o puramente vivo derrubou a moralidade que eu tinha. É que um mundo todo vivo tem a força de um Inferno."

Da felicidade

"Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem. Tenho coragem mas com um pouco de medo. Pessoa feliz é quem aceitou a morte. Quando estou feliz demais, sinto uma angústia amordaçante: assusto-me. Sou tão medrosa. Tenho medo de estar viva porque quem tem vida um dia morre. E o mundo me violenta."

De fato

"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já ñ me é mais. Não me é necessaria. Assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive, apenas as duas pernas. Sei que somente com as duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar".

Do esquecimento

"E será inútil esforçar-se para esquecer. Talvez venha o arrependimento, o recomeço, as cores voltem a brilhar como antes - mas não se pode contar com isso. Não se pode contar com nada. O único caminho viável é viver e correr o sagrado risco do acaso. E substituir o destino pela probabilidade."

terça-feira, 5 de abril de 2011

Camilinha

De

"Eu precisava então de tua mão,
não para que eu não tivesse medo,
mas para que tu não tivesses medo.
Sei que acreditar em tudo isso era,
no começo, a tua grande solidão.
Mas chegaria o instante em que me darias a mão,
não mais por solidão, mas como eu:
Por amor."

Deu

"Porque, às vezes, acordar tem lá suas muitas desvantagens."